Final de toda a fadiga, fadado, morto.
Tem a mesma importância do broto
Nascimento e morte nas capelas
Traga de longe tuas flores mais singelas.
Jasmim, palma, rosa menina.
Mas, tenho incerteza na morfina.
Se decidida eu estiver, será primavera!
Um evento formidável findará a espera.
Com bilhete de despedida e poesia,
A fim de cessar qualquer agonia
Ouvindo “Gloomy Sunday” ou “My way”
Esses últimos instantes, apreciarei.
Cianureto em falta, tiro nas temporas violento,
cortar pulsos suja, desastroso enforcamento?
Hoje, decidi não poder dar-me um fim.
Não faltou-me coragem, mas, método e cetim.
Pois, se é pra desperdiçar a vida
Farei vivendo alegremente perdida.
Que viver há de ser mais que um evento!
Que morrer é menos que virar vento…
Então, não desperdiçarei rosa menina
Ao inalar de gás de buzina.
Republicou isso em BM LUCAS2 C´Focado em Projetos-Environment Consultancye comentado:
http://biologiaconsultoriambiental.blogspot.com.br/2015/08/
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Uhuuu… muito bom! Adorei o “rosa Menina”. Muito intenso e traz um sentimento urgente de viver hoje.
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😉 sim, sentimento urgente de viver. Grande abraço Adriano!
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um poema de flores viscerais
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