Pelas praças, praias e proas: o pranto
Sincero. Daquele que olha e não reconhece
Sangra um rio vermelho de lama, peixes e prece
Pede teu olhar sensível e desencanto.
Pois, desencantar é mais que perder a esperança
É menos do que espera o consumista
Talvez seja encarar a realidade derrotista
Ou singularmente, penosamente, dançar a dança.
Do que sei: o quinze secou minh’alma
Minha gana, meu furor, meu desejo insano.
Drenou meu pranto e minha esperança!
Do que sei? Que me verás nada calma
Numa promessa de renovação em novo ano
Dançarei sim, cabeça erguida, a minha dança.
Que 2016 seja um ano melhor.
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Há esperança na redondeza deste novo número… 🙂
Feliz 2016!
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Olá Dulce! Tenha também um ótimo 2016! 🙂
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2016 será melhor: caminharemos mais juntos
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Oi Mariel, comecei o ano muito bem com tua passagem por aqui! A hora que quiser, estarei pronta pra ler sua história de “opalão” hein?!
Teremos sim um ótimo 2016! Caminharemos mais juntos.
abs
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Combinado, Mi. Opalão a caminho.
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Sob inspiração de sua pérola, compus neste exato instante:
BALADA DO TRIPLO CAMINHO
Totem verde e petrificado,
Estante ao raio hipnótico,
Se abre ao buraco caótico
No caminho tão ressequido.
O olhar sertanejo psicótico
Fixa-se, inerte, trincado,
Em um horizonte narcótico,
Ao fim do caminho esquecido.
Ao andar, assim, quase robótico,
Diz-lhe o Destino, tão retórico,
Que a Morte não é só ditado
Na boca do caminho vivido.
(Júlio César Coelho – Ebrael, 01/01/2016, 16:13)
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Show! 10! Adorei Júlio! Tua veia jorra poesia. Estou muito grata por deixar por aqui um pouco de ti.
Tenha um 2016 de inúmeros motivos alegres para tuas poesias.
Um grande abraço.
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Poesias são sazonais,
Tais como os festivais.
Rimas são luas cheias
Sobre a forca da veia.
São poesias, não importam os dias…
😉
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“É melhor ser alegre que ser triste
Alegria é a melhor coisa que existe
É assim como a luz no coração
Mas prá fazer um samba com beleza
É preciso um bocado de tristeza
Senão não se faz um samba não” rs
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Seu soneto é comovente homenagem à conterrânea Rachel de Queiroz. Feliz ano-novo a você também!
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Olá José Horta, sim, com certeza, talentosíssima conterrânea minha. Um dia a alcanço (rsrsrs).
Tentei fazer aqui, também, uma referência à seca, à miséria, do passado ano de 2015. É que pra mim, por tudo o que vivemos, lemos, assistimos sobre nosso país, em 2015 o Brasil secou em todos os sentidos, cultural, ambiental, moral, humano…
Mas, um ano novo se inicia, quem sabe, com mais alegrias do que “secas”.
Feliz ano novo!
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